segunda-feira, 1 de junho de 2009

Pensamento para um Bom Dia:

Minha vida é minha mensagem.

(Mahatma Ghandi)

Você alguma vez já sentiu-se invisível?
Não por alguma mágica tecnológica.
Mas a sensação de estar no meio de uma multidão e não ser percebido!
Agora, pare por um instante para refletir,
se alguma atitude sua também
não causa essa sensação em alguém!

Então me acompanhe nesta reflexão!
Hoje, nem lembro que dia da semana,
do mês, qual estação do ano!
Apenas recordo que estava passando por entre os
prédios do centro da cidade,
quando me deparei com uma “figura humana”,
posso chamá-lo assim.

- Olá amigo, qual é seu nome?
- Ah, muito interessante, você quer saber meu nome?
É Zé...
- Hum... Interessante. E por que você se chama de Zé?

- Eu não me chamo Zé.
São essas pessoas bonitas de carrão,
bem vestidas e de barriga cheia que dizem:
- Saí pra lá Zé... Toma aí uma moeda Zé.
Não me perturbe hoje Zé.
- Poxa que interessante. Mas você tem algum nome?
- Nome? Isso é importante?
Quer dizer que se eu não tiver nome...
Você não irá mais conversar comigo?
- Não Zé, me desculpe!
É que eu tenho o costume de chamar as pessoas
pelo seu nome. Mas você é o Zé.
É isso que importa.

- Me conta uma coisa Zé:
Você agora é o Zé. Mas você já amou alguém na vida?

- Claro! Por que você acha que virei Zé?
- Olha Zé. Quero ouvir tua história! Você me conta?
- Não carece. Já faz tanto tempo.
Que eu deixei o tempo apagar o amor e a história.

- Ah. Então me ensina como fazer isso Zé?
- Não carece... Vira Zé que você aprende.
- Poxa vida Zé. Isso sim que é filosofia de vida.
Acho que de certa forma já estou me tornando um Zé.
- Olha amigo bacana, to gostando de conversar com você.
Pelo menos sentou aqui na calçada do meu lado.
Não ficou com vergonha.
Tu até parece que é um Zé diferente.


- Não sou não...
Sabe que eu nem sei por que parei aqui
pra conversar com você.
Mas também estou gostando.
Acabei de aprender uma coisa nova e muito importante.
Quer saber Zé?
Essa nossa conversa vai muito longe.
Eu vou lá pro meu escritório e escrever
pra um monte de gente.
Quem sabe, amanhã, mais alguém vai
parar no meio da rua para conversar
com algum Zé por aí.
- Quem sabe, Eu não volte aqui e viro Zé também.
- Moço... Por que você quer virar Zé?
Você quer apagar uma história?

- Olha Zé, pensando bem,
acho que lá no fundo é isso mesmo.
Será que eu consigo?
- Ah, isso só se você virar Zé como eu virei!
Mas tu vai largar essa vida de bacana...
Esse casaco bonito...
Até telefone você tem no bolso.
Pasta preta. Sapato novo?

- Poxa vida, assim não vale Zé!
Desse jeito vou parar pra pensar
e não vou ter coragem de virar Zé!
Na verdade nem virar Zé, nem coragem
para apagar uma história,
que já não sei se quero apagar mesmo!

- Mas no fundo,
hoje eu aprendi uma grande lição. Com você Zé.

- Ta na hora de ir!
Xi... Moço...
Eu não tenho hora pra nada... Como, quando arrumo comida, durmo quando dá sono!

Zé...! Quer saber de uma coisa? Você que é FELIZ!
Então,?
O que você achou?


Esta conversa é uma ficção ou realidade?


Não importa. É uma cena urbana.
Rara, ou impossível de acontecer.
Queria apenas neste dialogo desconexo,
mostrar que vivemos praticamente entre dois mundos.
Um Real e outro Virtual...
No virtual somos capazes de viver
grandes emoções com textos, imagens e sons.
Somos capazes de nos apaixonar loucamente
por uma descrição fictícia.

No mundo Real,
quantos de nós seria
capaz de assumir seus verdadeiros sentimentos?

Será que seriamos
capazes de sentar ao lado do Zé
e conversar como dois seres humanos?
Finalmente,
seríamos capazes de assumir e
declarar nosso próprio amor,
ou preferiríamos virar um Zé?


Receba meu forte abraço...
E lembranças do Zé!

Pense nisso...

Um comentário:

Memórias não só memória disse...

Amei o post mana...

te amo mais q d+!!!

bjs...